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O Stress
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O Stress
Quando aterrei no aeroporto de Zurique, para uma estadia prolongada de mais de um ano de sabática no ETH-Zürich, trazia comigo grandes recordações de visitas curtas anteriores, e também alguns comentários menos encorajadores de colegas e amigos portugueses: “A Suíça é um stress, aquilo parece uma organização militar!”.
Quando entrei no aeroporto e me dirigi ao tapete rolante da bagagem, qual não foi o meu espanto ao ver a mala já disponível para ser levantada! O que contrasta com o imenso stress da longa espera pela mala no aeroporto de Lisboa. Portanto, livraram-me do primeiro stress. E livraram-se eles também do stress de terem que ouvir impropérios da parte de quem já está farto de esperar, e já lhe falta a paciência e a boa educação.
Quando comprei o bilhete para o comboio que me levaria ao centro da cidade em menos de 15 minutos e por 4 € (exacto, mais rápido e mais barato do que em Lisboa), o empregado avisou-me de que teria de despachar-me se quisesse apanhar o primeiro comboio que partiria dali a 1 minuto na linha 3. Aqui, das duas uma: ou acreditamos no simpático e honesto empregado, despachamo-nos e apanhamos o comboio dali a um minuto, ou achamos que aquilo é à portuguesa e o comboio só partirá sabe Deus quando. À boa portuguesa, vai-se na calma. Mas não é que chegamos à plataforma e o comboio partiu mesmo à hora, e já só lhe vemos a traseira a desaparecer rapidamente em direcção a Zurique?! Ora bem, aprendemos que na Suíça 1 minuto significa 60 segundos, e não outra coisa qualquer. Mas eu acreditei no aviso e despachei-me, e apanhei o comboio que partiu exactamente à hora prevista (i.e. 1 minuto – 60 segundos – após o aviso do empregado). E começa a nascer aquela sensação agradável e reconfortante de que as coisas acontecem quando está previsto acontecerem; ninguém nos engana. E lá me livrei do segundo stress, e cheguei mais cedo ao ETH.
Portanto, sabe-se sempre com o que se conta, confia-se ... portanto, não há stress!
(Continua... http://cronicasdealem.blogspot.com/2008/12/blog-post_13.html)
Quando entrei no aeroporto e me dirigi ao tapete rolante da bagagem, qual não foi o meu espanto ao ver a mala já disponível para ser levantada! O que contrasta com o imenso stress da longa espera pela mala no aeroporto de Lisboa. Portanto, livraram-me do primeiro stress. E livraram-se eles também do stress de terem que ouvir impropérios da parte de quem já está farto de esperar, e já lhe falta a paciência e a boa educação.
Quando comprei o bilhete para o comboio que me levaria ao centro da cidade em menos de 15 minutos e por 4 € (exacto, mais rápido e mais barato do que em Lisboa), o empregado avisou-me de que teria de despachar-me se quisesse apanhar o primeiro comboio que partiria dali a 1 minuto na linha 3. Aqui, das duas uma: ou acreditamos no simpático e honesto empregado, despachamo-nos e apanhamos o comboio dali a um minuto, ou achamos que aquilo é à portuguesa e o comboio só partirá sabe Deus quando. À boa portuguesa, vai-se na calma. Mas não é que chegamos à plataforma e o comboio partiu mesmo à hora, e já só lhe vemos a traseira a desaparecer rapidamente em direcção a Zurique?! Ora bem, aprendemos que na Suíça 1 minuto significa 60 segundos, e não outra coisa qualquer. Mas eu acreditei no aviso e despachei-me, e apanhei o comboio que partiu exactamente à hora prevista (i.e. 1 minuto – 60 segundos – após o aviso do empregado). E começa a nascer aquela sensação agradável e reconfortante de que as coisas acontecem quando está previsto acontecerem; ninguém nos engana. E lá me livrei do segundo stress, e cheguei mais cedo ao ETH.
Portanto, sabe-se sempre com o que se conta, confia-se ... portanto, não há stress!
(Continua... http://cronicasdealem.blogspot.com/2008/12/blog-post_13.html)
Glarus, Alpes Suíços (Foto de F. Ornelas, 2007)
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