19.4.12

Hawaii sempre ...





Tem sabor a férias ... mas não é!




Depois de destruir uma boa parte do afloramento à marretada (marreta de 7 kg), ...



... é tempo de preparar as amostras ( o que o colega Anthony está a fazer) e tomar notas detalhadas de tudo o que é relevante no afloramento. Para se obter uma amostra com 1 a 2 kg, em condições apropriadas para datação isotópica, muitas vezes é necessário percorrer quilómetros, para cima e para baixo, e partir muitos quilos de basalto à marretada, e escopro e martelo.


Os colegas Anthony (Universidade de Paris) e Gary (Universidade do Hawaii) em amena discussão, envoltos nos gases das fumarolas do Kilauea. Percebe-se bem a diferença entre o geólogo habituado a trabalho de campo e o geólogo de laboratório!



Aqui a chuva é uma constante companheira. O que vale é que a temperatura é amena e secamos rápido. Nas zonas mais altas, as nuvens chegam religiosamente às 10:00, às 10:30 começa uma chuva miudinha, e às 11:00 chove copiosamente até ao fim do dia! Por alguma razão existe aqui uma floresta tão luxuriante! Ao fim do dia o céu fica limpo ...



Junto à costa, são aguaceiros como este que nos deixam completamente encharcados!


Mas a paisagem é sempre inspiradora, e por isso é com imenso prazer que se trabalha de sol a sol, sem parar. Afinal são apenas 15 dias para fazer o trabalho de meses ...



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