8.6.11

India 2011



NA PRÓXIMA SEMANA, COLHEITA DE AMOSTRAS NAS MINAS DE SAL DE LOULÉ E POST COM IMAGENS DA DEFORMAÇÃO DO SAL



Geologia no Himalay do noroeste da Índia




Him – gelo

Alay – lugar


Por algum motivo os europeus corromperam o nome original para Himalaya, e posteriormente para Himalayas.



As temperaturas

Em Delhi a temperatura chegou aos 44 ºC, e o que se sentia (veja-se o “Feels like”) era semelhante porque a humidade era de apenas 18%. A questão é que esta medição da temperatura é feita a cerca de 2.5 m acima do solo e numa gaiola de madeira, o que significa que o que realmente se sente é superior aos 44 ºC, mesmo à sombra. Imagine-se andar a passear na rua o dia inteiro ao sol e com uma atmosfera imensamente poluída pelos gases dos carros ...

Em Kolkata a temperatura é significativamente mais baixa, menos 8 ºC do que em Delhi, mas repare-se no “Feels like”, 47 ºC, aquilo que realmente se sente por causa da humidade de 60% ...




22 de Maio

De New Delhi para Dehradun, o comandante para a tripulação e passageiros: “Preparar para a descolagem”. Avião pista fora, a alta velocidade, e ... travões a fundo e descolagem abortada! O comandante de novo: “Senhores passageiros, devido a avaria técnica ...”. Resultado, tudo para fora do avião.



Chegada dos engenheiros e inspecção técnica. Veredicto: “Senhores passageiros, temos que trocar de avião. Menos mal!


De novo o Comandante: “Senhores passageiros, toca a embarcar rápido porque o aeroporto de destino (Dehradun) encerra às 18:00!” Devíamos ter lá chegado às 15:00 ...


Ainda do ar, uma primeira visão do Himalay Menor.


... e com mais de 3 horas de atraso, e os colegas Indianos à (des) espera, finalmente o aeroporto de Dehradun com o Himalay como pano de fundo.


Chegada ao Instituto onde ficámos hospedados durante os dias de trabalho em torno de Dehradun.



23 de Maio

Primeiro dia de trabalho no leito pedregoso de um rio seco (a monção ainda não chegou, felizmente), sob um calor abrasador, à procura do famoso MFT (Main Frontal Thrust). As casas no centro da imagem são em tudo semelhantes às palhotas da minha terra, Moçambique.







24 de Maio

Segundo dia de trabalho, outro vale, agora em busca do não menos famoso MBT (Main Boundary Thrust).



A beleza das rochas: deformação associada ao dito MBT.



Idem ...


Idem ...



Idem ...



Idem ...



Idem ...



Os colegas a atravessar o rio e a refrescarem-se ... estão mais de 40 ºC e sabe bem entrar todo vestido na água que nasce nos glaciares ... sabe tão bem que até dá para esquecer o telemóvel que está no bolso das calças ... e lá se foi o télélé do colega Nibir, ali todo satisfeito a refrescar-se!



De volta à beleza das rochas ...






25 de Maio

A caminho de Debaprayag onde ficaremos umas noites numa Guest House. Prayag significa confluência de rios.



Charneiras de dobras muito especiais que deixo aqui para reflexão dos meus alunos ...



No caminho passamos por Rishikesh (lê-se Rissikess). O rio que banha a cidade é o Ganga, que para os ocidentais é o famoso Ganges. Mais uma corrupção do original ...






26 de Maio

Rudaprayag, claro na confluência de dois rios que até têm cores diferentes. Porquê?


Um pormenor para se perceber melhor a diferença de cores.


No miradouro sobre a cidade e os rios ...



Pormenor do casario sobre o rio verde.



A ponte é uma passagem para a outra margem, onde se pode observar melhor as rochas aflorantes nas margens do rio.

Exemplo de estratificação cruzada em quartzitos. Questão para os meus alunos: o topo do estrato é para cima ou para baixo? Isto é um flanco normal ou inverso?



Até para lagarto isto está quente!






27 de Maio


Guest House onde ficámos instalados nos primeiros dias no Himalay. Com o calor que tem estado, desenvolve-se grande instabilidade atmosférica à tarde, e surgem depressões térmicas que originam grandes trovoadas com fortes chuvas.  A frente da nossa viatura ainda completa e intacta ... 

Habitante local.



Habitação modesta, mas vista magnífica.


As estradas são sistematicamente cortadas por escorregamentos de terras de dimensões variadas.

Detalhe da imagem acima. Repare-se que alguns dos blocos são maiores do que a largura da estrada.

Em muitas partes da estrada, só passa um carro de cada vez ...

... e os carros passam muito próximo do precipício.

Uma primeira visão de Srinagar, a cidade onde passaremos alguns dias lá mais para diante.

Vista para sul de Srinagar.




28 de Maio


Todos os dias, duas vezes por dia, tínhamos que passar neste troço de estrada entalhada num grande deslizamento de terra ...



As terras do deslizamento cortam uma parte significativa do rio. Grandes deslizamentos de terra podem produzir barragens naturais.



A grande beleza dos vales no Himalay.



Passagem por uma vila ...



Outro vale ...



A maior parte das estradas é entalhada em depósitos coluvionares que se encontram em creep (movimento lento e contínuo), como atestado pela inclinação das árvores no primeiro plano.



Mais um vale ...



Uma primeira imagem dos terraços fluviais ... voltaremos a eles mais adiante ...



A estrada muitas vezes corta a rocha em declive negativo. O que é que acham que acontece aqui com muita frequência?


Mais um vale por onde a estrada, lá em baixo à direita, serpenteia seguindo o rio ...



Em detalhe, percebe-se o perigo da estrada entalhada na rocha que fica em relevo negativo ...



Sabem de onde veio aquela pedralhada ali na estrada? É óbvio ...



Mais uma prayag ...



De novo um vale, e de novo os terraços fluviais, aquelas zonas planas e horizontais onde estão as terras cultivadas e o casario. A construção dos terraços, pela natureza, parece mais simples do que na realidade é ...



Grandes terraços fluviais em ambas as margens do rio.



Mais um vale, não me canso de os fotografar ...



Vale lindíssimo e de novo os terraços fluviais ... há vários terraços, a diferentes alturas a partir do leito do rio, o mais alto dos quais parece estar a 150 m.



Idem ...



... e mais um vale ...



... e ainda outro ...



... e mais um troço de estrada para quem não se impressiona com o perigo ... veja-se o detalhe em baixo ...



... por isso é que, com frequência, viaturas caem precipício abaixo.



... e mais um vale, irresistível ...



Idem ...



Idem ...



Idem ...



Idem ...



Qualquer encosta um pouco menos inclinada é aproveitada para agricultura.



Só nos apercebemos das dimensões destes deslizamentos de terras, e dos seus constituintes, quando os podemos comparar com algo de dimensões conhecidas.  Compare-se as dimensões dos blocos, abaixo da estrada,  com o o autocarro e o ligeiro na estrada, à esquerda. Há blocos maiores do que o autocarro!



... e ainda outro vale ...



Idem ...



Idem ...



A vaca, intocável, ali estava ...



... ali continuou com os carros a passar ...


... e os carros passaram e ela ali permaneceu impávida e serena ... sim, porque ninguém se atreve a enxotar a sagrada vaca!



A beleza das rochas durante a procura do famoso MCT (Main Central Thrust).


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Idem ...


Para além da beleza (para todos),  estas rocha contêm excelentes indicadores cinemáticos (para os entendidos).





29 de Maio


Terraço fluvial aproveitado para a agricultura.



... a frente da nossa viatura deixou de estar intacta ... e a traseira do carro da frente também! Após muita discussão acalorada sobre quem é culpado, os condutores decidiram ir à polícia no povoado mais próximo. A autoridade perguntou o que se tinha passado, resumidamente, afastou-se uns poucos metros, e pôs-se à conversa com amigos, mas sempre atento à discussão que se estabeleceu entre os dois condutores, sobre quem o culpado. Ao fim de cerca de 20 minutos (entretanto decidi ir fazer geologia nos afloramentos vizinhos pois não percebia nada da discussão acalorada), a autoridade acercou-se dos dois condutores e comunicou o veredicto: o nosso condutor, que bateu por trás, teria que pagar uma indemnização de 1000 rupias (euros = 1000/65) ao outro condutor. E está dito, fez-se justiça. Será que eles sabem da existência de seguros?! O problema é que o condutor da frente vinha atrás de nós, a buzinar que nem um louco, ultrapassou-nos num sítio perigosíssimo, e imediatamente após a ultrapassagem teve que travar bruscamente porque os veículos à nossa frente estavam parados. Resultado, com o piso molhado o nosso carro derrapou na travagem e bateu no carro da frente ... o do safardana irresponsável que abalou com 1000 rupias no bolso. Pergunto-me: “Como é que o tipo vai reparar a traseira com 1000 rupias (pouco mais de 15€)?!
No dia anterior vimos, mesmo à nossa frente, uma colisão frontal entre uma moto e um camião. O condutor da moto foi projectado para a berma ... parecia um boneco desarticulado no voo de uns bons metros até à aterrisagem, felizmente bem sucedida. No dia a seguir foi a vez do nosso condutor acertar num motociclista que se meteu bruscamente à frente da nossa viatura. Troca de algumas palavras azedas e ... a partir daquele momento o nosso condutor parecia outro; não passou mais dos 40 km/h e virou um condutor cauteloso.




De novo a beleza das rochas e os critérios cinemáticos.


Começo de dia chuvoso em Srinagar ...


Oh pássaro emproado e sombrio, o que é que estás a fazer aqui nos meus galhos? Vá, tu e o teu amigo daqui para fora ...


Ainda aqui estás?!


Pronto, assim está bem, cada qual no seu galho ...


De novo as charneiras verticais de dobras. Como é que a natureza faz isto? Gostava de ouvir os meus alunos sobre o assunto.


Nem só de Geologia vive um homem ... este pássaro muito menos ...


Este eu sei o nome - colibri.


... este não ...


... nem este ...


Lagarto, mas com tendências mais para o azul ...


A fêmea tem mais pinta ...


A chuva da tarde limpou um pouco a atmosfera e pudemos ver melhor o Himalay mais elevado e com neve.


Outra vista ...


Temos de voltar rapidamente para Srinagar, pois temos que atravessar o famoso deslizamento de terras; compare-se a dimensão do deslizamento com o das viaturas ...


Aquele condutor é um homem de muita sorte; foi apanhado por uma torrente de lama (vinda do lado direito da imagem). Se a torrente de lama tivesse mais meio metro de altura, teria empurrado o carro para o precipício poucos metros à esquerda da imagem.







30 de Maio


Sanita estilo ocidental ...



... mas com um toque Indiano! Sanita e bidé juntos ... 2 em 1!



E uma vista final do alto Himalay ... se tudo correr bem, andarei por ali mais perto em 2012.







31 de Maio


E mais um pássaro antes de sairmos para o trabalho de campo.


... e mais um vale ao nascer do sol ...


... e outro mais adiante ...


e outra vez a passagem pelo famoso "landslide", agora visto de baixo ...


Fim de tarde em Srinagar ...


onde visitámos o Departamento de Geologia ... e nos refugiámos de uma trovoada monumental!


Após a passagem da forte chuvada, ficámos com um belo arco-íris ... na verdade dois.







1 de Junho


Fotografias matinais enquanto espero pelo chá do pequeno almoço ...


Esta espécie tropical, o mainato, já chegou a Portugal, e até já observei um no meu jardim ...


Aqui as rolas têm muita pinta ...

... e têm outro colorido!





2 de Junho
"Streaking" à Indiana ... não percebi a mensagem do conjunto: militar com ambos os braços amputados + homem nu + mulher de sari + jovem carregando (?) na mão igual a ?!


Fim de dia na feira de Dehradun ...


... ainda a feira onde tratei do imposto de solidão ...


Como é que esta malta se entende?!







3 de Junho


Quando chegámos a New Delhi visitámos o Departamento de Geologia e passámos pelo edifício da chancelaria.


Até as garças boieiras tropicais têm outro colorido ...









4 e 5 de Junho, fim de semana em 
New Delhi, a capital - mais de 43 ºC e uma poluição imensa!


Sábado - Taj Mahal

A caminho de Agra, 237 km a sul de New Delhi, onde visitámos o Taj Mahal e o Forte de Agra. Como se não bastasse levar 5 horas para fazer 237 km, (mais 5 para voltar!) ainda tivémos um furo. Apesar da minha insistência para o condutor encostar o carro à berma, ele achou que assim estava perfeitamente bem ... a impedir uma das duas faixas de rodagem da autoestrada.


De carro até ao parqueamento, e de camelo até ao Taj Mahal.


Enquanto se espera na fila para a revista por apalpação ...



... ainda dá para tirar mais uma foto.


... e finalmente a entrada para o Taj Mahal!


O Taj Mahal, uma das (novas) sete maravilhas do mundo.


O ocidental vestido de Indiano, e os Indianos vestidos de ocidental. Como é que é possível trocar um lindíssimo Sari (das mulheres, claro!) por um par de jeans ...


Um dos minaretes do Taj Mahal ...


... e ainda outro minarete.


Detalhe do trabalho de talha no mármore; de notar que as cores são incrustações de outras rochas no mármore ...


As traseiras do Taj Mahal.


A Eastern Gate.


O Taj Mahal visto do Forte de Agra.


Vista lateral do Taj Mahal.




















Sábado - Forte de Agra


O Forte de Agra, construído em arenito vermelho.


A entrada para o forte.


Vista parcial das muralhas do forte.


A entrada, mesmo, com a pedra profusamente trabalhada.


Afinal há ainda outra porta ...


Agora sim, dentro do forte ...


Vestíbulo da parte residencial.


Os jardins e a sala de audiências.


O interior da sala de audiências.


O lugar do Rei nas audiências.


Vista parcial da mesquita do forte.


Os aposentos onde o Rei foi encarcerado pelo filho, e de onde podia observar ao longe o Tal Mahal, túmulo onde foi sepultada a esposa (oficial!).


Um outro aspecto do cárcere onde o filho manteve o pai prisioneiro (diferenças de opinião e guerras de poder) ...


Sala de música e outras artes.


Pormenor do trabalho de talha, em pedra, no tecto.


Como não podia deixar de ser, o Harém, num pátio enorme ajardinado, onde o Rei alojava mais de 200 esposas (não oficiais ... o que quer que isto signifique!).


Um olhar mais atento mostra que nem todos os quartos têm portas iguais; ao que parece havia umas esposas mais privilegiadas! Há portas assim ...

... e assim! Talvez fosse a chefe ... afinal há que manter o Harém bem organizado para satisfação do Rei ...

A avaliar pelo aspecto das portas, ele tinha-as muito bem guardadas ...


... e dali ele contemplava-as.









Domingo – New Delhi

Dia dedicado à visita a locais históricos. Começámos pelo túmulo de Mahatma Gandhi.


Local onde se encontram as cinzas de Mahatma Gandhi.



O Palácio Presidencial, em arenito vermelho, visto da India Gate. As dimensões e a beleza são impressionantes!



O Parlamento Indiano.



Com o colega Santanu Bose, da Universidade de Kolkata, que tive como post-doc há uns anos em Lisboa, em frente a uma das alas do palácio.



Com o colega Nibir Mandal, da Universidade de Jadavpur (Kolkata), com quem pretendo desenvolver projectos de Geodinâmica e aprender Física e Matemática. É a única maneira de se compreender a forma como a Terra sólida se comporta, desde a rede cristalina (deformação plástica dos minerais) até às placas litosféricas (Tectónica de Placas).



O edifício principal do palácio. Quem plantou este pirolito aqui ao meio não pensou nos fotógrafos do futuro ...



Aspecto de uma das alas laterais do palácio. É impressão minha ou aquilo é uma caravela Portuguesa?



A India Gate ao fundo ...



... e agora vista de perto.



Este cachorro certamente não sabe ler, mas percebe claramente o significado de “refrigerated water” ...



Isto é que é um cão esperto ... até sabe, intuitivamente, que o ar frio, mais denso, forma uma corrente descendente. Cachorro quente refrigerado a ar condicionado!



Casa onde viveu Indira Gandhi enquanto governante indiana.


A notícia do assassinato.


Retrato de Indira Gandhi, antes de ser assassinada, em 1984, por dois dos seus guardas pessoais.


Aspecto parcial do seu escritório/biblioteca. Sobriedade e elegância.


O filho, também governante indiano, teve destino semelhante ao da mãe. Indumentária que usava aquando do atentado à bomba que o vitimou.


Visita ao Bazar de Artesanato de Delhi (Dilli Haat) para imposto de solidão e memórias de viagens.


Vista parcial do bazar.


Habitante do bazar. Este também não é tolo de todo ... a refrescar a barriguinha na terra húmida da sombra.


Templo a caminho do Qutb Minar.


O Qutb Minar, minarete de dimensões e arquitectura impressionantes.


Salas adjacentes.


Vista mais de perto. Já repararam na forma?

Aspecto da talha em pedra ...


Em detalhe, percebe-se que o trabalho de talha é impressionante!


Esta coluna em ferro está aqui há mais de 900 anos e sem qualquer vestígio de ferrugem!

Para recordar ...

Vista de baixo, e chamada de atenção para a talha em blocos com superfície não plana, cilíndrica ...


Conseguem aperceber-se da dificuldade de fazer estas peças, à mão, e no fim o conjunto das peças constituir um cilindro  (á escala dos poucos metros) que na realidade tem que ser um cone (à escala do minarete completo)? Arquitectura brilhante!

Ainda outro aspecto da talha em pedra ...

À sombra é que se está bem, está muito mais fresco ... estão só 44 ºC!


Vista do Templo de Lótus.


... mais de perto.


Já dentro dos terrenos do Mausoléu do Imperador Humayun.


Entrada para o mausoléu.


O mausoléu.



Aquela culminação em bronze maciço tem 6 m  de altura!

O memorial de Ghandi.

Gandhi e a roda de fiar.


Quarto de Gandhi. Quem vivia nesta simplicidade não podia ser corrupto ... sem mais comentários e comparações com os políticos actuais.


O local onde Gandhi foi assassinado à queima-roupa quando voltava das orações matinais.








06 de Junho

Viagem New Delhi - Kolkata (ou Calcutá)


Acabou a geologia de campo e vai começar a geologia de gabinete. Deixamos New Delhi com 45 ºC ... à sombra! Quando se sai para a rua a cara arde como se se estivesse muito próximo de um fogo.

Alguém consegue perceber porque é que o comandante conduz o avião aos esses?!
Ver o vídeo abaixo ...







O piloto teve de contornar um cumulo-nimbus, cujo topo em bigorna se encontrava bem acima dos 11 000 m de altitude. Passar ali dentro destruiria o avião!




3 comentários:

Eduardo Martinho disse...

Belíssima reportagem, com fotografias absolutamente fantásticas! Deliciei-me...
Um abraço
Eduardo

Teresa Pombo disse...

UAU! adorei as fotos e a narrativa! Obrigada pela partilha!

Anónimo disse...

Gostei imenso dos testemunhos desta viagem. Dos riscos, nem digo nada...
Um abraço
Piedade